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Reprodução: SBT |
Confira trechos da entrevista:
Cabrini: O Sr. faz questão de andar armado?
Bolsonaro: Talvez pela minha formação e me sentir de certa forma com garantia ao lado dessa arma, eu poderia inclusive interferir caso terceiros sofram um ato de violência ou ter sua vida arriscada por parte de um meliante.
Cabrini: Ter armas é democrático?
Bolsonaro: É democrático, garante inclusive algo mais do que a sua vida, a sua liberdade. Um povo desarmado é um povo que pode ser subjugado e humilhado por uma pessoa que se intitule um ditador de plantão.
Cabrini: O senhor tem orgulho de ser candidato de extrema direita?
Bolsonaro: Repito, não sou de extrema direita, mas o fato de ser capitão do exército me ajuda e muito nas andanças pelo Brasil. Mas ajuda a quem está presente para impulsionar uma candidatura. O que o Brasil precisa é de hierarquia, disciplina, porque sem isso você jamais terá Ordem e Progresso.
Cabrini: Esse voto de extrema direita não incomoda?
Bolsonaro: Eu não posso me preocupar com isso, lógico que eu não gostaria de ser chamado do que não sou… extrema direita, racista, fascista, mas eu tenho que conviver com isso.
Cabrini: O senhor está preparado para ser chamado de racista, homofóbico e estuprador na sua campanha?
Bolsonaro: Sem problema nenhum. Agora, essas acusações, dependendo de quem vier, receberão a devida resposta em ações junto à Justiça. Eu não posso em um debate ser chamado de estuprador, sendo que não vai apresentar a pessoa estuprada. Ou uma denúncia em qualquer lugar que seja. No tocante ao racismo, é a mesma coisa. Não tem nada meu em direção a um afrodescendente, dizendo que não pode ocupar um elevador por sua origem. No tocante homofóbico, a mesma coisa. Eu nunca espanquei e nunca disse nada. A minha briga é contra a inocência das criancinhas do PT, que queriam adotar o Kit Gay. Isso não é admissível.